Olhe ao seu redor. Esfregue os seus gravetos mentais e acenda um fogo. Acorde o macaquinho do sótom-mental. Eles estão lá, estão por toda a parte, e sustentam o seu mundo. É só ver. O que eles significam? Pra mim? Hum... bem... o que eles significam para você? Veja, simplesmente veja-os. Afinal, as maiores viagens também começaram com um único passo.

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Hail to the Queen



Um belo dia, eu, uma câmera na mão, umas idéias e uma coroa na cabeça e aqui está ela, onde sempre esteve e de onde nunca havia saído. Ou, pelo menos, nunca saído em definitivo por mais ausente que parecesse estar...
Ela está aqui comigo, ao meu lado, dentro de mim, olhando e participando. Ela é ela e sou eu. Não, não desenvolvi uma esquizofrenia súbita. É apenas a denominação do meu lado Tyler Durden, e eu sou mais o meu (hehehe)
Para quem desconhece, Tyler Durden é o papel de Brad Pitt no glorioso "Fight Club"... E porque logo um lado Tyler Durden? Hah, veja o filme! Isso é um blog, nao uma seção spoiler.

...

Ok ok, eu não resisto:

_ You wanted a way to change your life. You could not do this on your own. All the ways you wish you could be, that's me. I look like you wanna look, I fuck like you wanna fuck. I am smart, capable and, most importantly, I'm free in all the ways that you are not.
_ Oh no. This isn't possible, this is crazy.
_ People do it every day. They talk to themselves, they see themselves as they'd like to be. They don't have the courage you have to just run with it... You still wrestle with it, so sometimes you're still you. At times you imagine you're watching me. Little by little, you're just letting yourself become... Tyler Durden.

Esse é o Tyler.
Poderia ser a Rainha também, com algumas modificações básicas, só para sair do modelo convencional e chegar a uma versão ultra_master_★★★★★_gold_diamond_platinum_+++_oh_I'm_so_VIP, mas nada muito exagerado, claro.


Long live the Queen !!

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Niilismos __ The total art match-box


Hoje tudo pode ser arte, até se for anti-arte.

domingo, dezembro 02, 2007

Senhoras e senhores...

Agora já foi.
As provas passaram, agora, seu eu passei só saberemos em fevereiro...
Esgotei minhas forças, dei tudo de mim. A tempestade veio, estive sob a Sombra, e agora o sol brilha novamente. Ergo minha cabeça e sigo meu caminho, eles passarão e eu passarinho =P

E a vida continua, o sol realmente está brilhando lá fora.

E afinal eu não escrevo tão mal assim, já é algo inerente ao meu ser-humano XD


Modernismo de hoje:
Queremos a Revolução Caraiba. Maior que a Revolução Francesa. A unificação de todas as revoltas eficazes na direção do homem. Sem nós a Europa não teria sequer a sua pobre declaração dos direitos do homem.

domingo, outubro 28, 2007

o Fim dos tempos

Outubro, o mês do Halloweem para os cursinhos de inglês, Beltane para os alinhados com o Círculo do Sul..
Mas para mim, por hora, é o prenúncio do fim dos tempos. Não, nada de Apocalipse... Apenas faltam, a contar de agora, 13 dias para a prova da UFRJ, a primeira de uma tríade terrível mas que será a última e encerrará o meu ano.
O que eu andei fazendo nesse ano todo? Não saberia dizer, aonde foi o meu ano por falar nele? Simplesmente comecei o ano e de repente, agora, estou aqui, já com a corda no pescoço descendo o abismo a 200km/h... Quando chegar lá em baixo, daqui a exatos 13 dias, será a hora de saber do que é feito o homem, do que eu sou feita, e se eu ainda sei fazer uma redação direito (este blog que o diga, tantos meses sem nenhuma atividade por qui).

Estive mesmo meio etérea, mas mesmo assim sempre estive por aqui.


Modernismo de hoje:
Antropofagia. A transformação permanente do Tabu em totem.

sexta-feira, junho 22, 2007

Red I

A red cell, a perfect view out of the
Novotel, sat gently listening to
This song, "it started over again"
And the girl gets higher, the room's on fire
If you want her, let it go, hello,
The sun went in, and it started over again

Linking an encyclopaedia of nothing
In half-written signatures and false names
"it started over again"
And the girl gets higher, the room's on fire
If you want her, let it go, hello,
The lights went out and it started over again.


Ladytron _ Fire

quarta-feira, junho 20, 2007

Diversão

♪♪ La-la-la♪♪
mais um ano de vestibular...
(isso não deveria rimar de forma alguma -,-)
Isso deveria ser realmente divertido? Você passar um ano inteirinho se matando entre apostilas gigantescas e os mesmos livros que todos juram nunca mais abrir ao terminar o segundo grau? Nah-nah... Mas aí que surge uma luz no fim desse beco sem saída! Não, não são os faróis do carro da polícia que alguém chamou porque vestibulandos estavam farreando depois do primeiro exame de qualificação da UERJ... Acalme-se meu filho, pode beber e brindar à trolha que nunca falha o quanto você quiser! Nem pense no que todos vão estar comentando na aula do sia seguinte... Pois a porta da esperança foi aberta!
Hahahaha (risada diabólica + mãos contorcidas)
Sim, pelo menos para esta que vos escreve agora. Quase tão diabólico quanto os dias em que eu entendi log e matriz entre os meus coleguinhas que se rasgavam em desespero ao meu redor. Sadicamente divertido, para falar a verdade. Vamos então ao que interessa.
Depois de uns seis meses em dúvida sobre o que fazer no maldito vestibular, o fato de que parte da energia se transforma em calor e se perde entre outras tantas baboseiras físicas semelhantes imparacam o meu movimento inercial casa-curso-casa-curso-casa de todos os dias... E o que eu faço na ***(6.10²³ palavrões) do vestibular? Resultado: vou pagar pra ver. O que quer que eu faça e não goste, não tem problema, se eu to dentro da UFRJ eu estou feliz e tudo fica beeem mais fácil. Então, ladies and gentlemen, eu faço Direção Teatral. Gostando ou não do que vem depois, eu vou me divertir horrores no processo do THE (grande sorriso que assusta as criancinhas e as pessoas de coração fraco)
Quem viver, verá. É o que eu sempre digo. Just watch the process :)

Diversão? É solução sim!
Diversão é solução pra mim!


Ok, Ok, senhoras e senhores... alguns meses depois desta postagem eu finalmente dei ouvidos a uma paixão antiga que sempre esteve no fundo de mim e me entreguei de braços abertos ao Inglês, e a prova da UFRJ é em duas semanas, e estamos a ponto de saber do que é feito o homem.
(alteração feita em 28/10/07)

terça-feira, junho 19, 2007

Novos Rumos

Por onde anda a Rainha? Posso dizer que cansei ela cansou, eu cansei, de brincar de casinha.. Mas ela sempre estará por aqui, à espera na próxima curva, na próxima esquina, quando menos se esperar.
Me joguei fora como um buquê de flores que não floriam mais.. Agora estou só eu por aqui, na fila da reciclagem, para saber se eu viro mais uma vez papel barato ou se dessa vez eu tomo jeito. Eu quis que tudo ao meu redor explodisse e me levasse junto. Não posso fugir para sempre daquilo que sou. A cara cínica e hipócrita que aparece no espelho é a minha mesmo, só tem essa. Como os olhos verdes que sempre estão aqui, mas que só aparecem quando eu preciso sabê-los verdes de verdade. Como o cabelo ruivo falso, que é mais verdadeiro do que muitos por aí, menos por parecer natural, mais (muito mais) pela sintonia com a minha natureza.
Cansei de ser uma lagosta presa num tanque de vidro, sem poder crescer e sem ter aonde fugir, é uma coisa meio I wanna shut the door and open up mu mind. Bonitinho não? Tão revolucionário e cuti-cuti. Perigoso, eu sei, mas de vez em quando é bom. Esse blog que o diga, já é a 5ª metamorfose, tadinho, mas eu nunca tive a pretensão de me esconder atrás dele.
Uma página e um post, só que sem negar um enorme arquivo daquilo que ja foi. Mas sem saudosismos. Está ali do lado, muitas histórias e algumas jóias por entre o musgo e o lodo, a treasure hunt para quem quiser se deliciar.
Enjoy

segunda-feira, junho 04, 2007

Sessão de fotos

Fotógrafo: Tira essa mão daí, precisamos fazer as fotos.
Daniel Radcliffe: Não...
F: Tira essa mão daí, por favor....
D: Não....
F: Tira essa mão daí........
D: Naum..........
F: Tira essa mão daí!
D: Nhaum................
F: Tira essa mão daí!!!
D: (faz que não com a cabeça)
F: Ok, vamos apelar então. Produção!

Levante a mão
Entre no clima
Batendo palma
Na levada do axé
Levante a mão
Entre no clima
Batendo palma
Só pra ver como é que é
O, o, o, ooo, que terror
O, o, o, ooo, na dança do vampiro

quarta-feira, maio 23, 2007

Ridículos

Quanto tempo será que ainda vamos precisar até que eles entendam que a Wicca não é uma seita, é uma religião, que não é macumba e não é satanismo?

Eles: programas de tv populares, sítio de notícias do UOL, Jornal do Brasil e outros veículos de informação dos mais variados portes e credibilidade...

Decepcionante.

Não estou sozinha: http://www.boivoador.com/01/viewtopic.php?p=779&sid=1eeea0a1b80a065e1d15eb3546e65e90

domingo, maio 20, 2007

Harry Potter 7

Hum, bem, a MTV original resolveu perguntar para alguns diretores o que eles fariam com se assumissem a direção do último filme da série.
Entre muito mimimi, e alguma rasgação de seda, observe as pílulas de honestidade.

Rob Zombie (Halloween): "Seria provavelmente bem violento e com muita nudez. É isso que a série precisa. E Harry diria 'fuck' várias vezes. Isso apimentaria a coisa".
Edgar Wright (Todo mundo quase morto, Hot Fuzz): "Eu gostaria de ver Daniel Radcliffe pelado mutilando cavalos [em referência à peça que o ator protagoniza em Londres, Equus]. No Reino Unido é um negócio aquele cartaz do lado de fora do teatro, é enorme. Coisa insana. Tem uns três andares de altura - uma foto de Daniel Radcliffe pelado".
Zack Snyder (300): "O problema com Harry Potter é que não dá pra ser diferente dos livros. Você quer vê-los transando ou brigando ou atirando um no outro? Claro que sim. Minha reação inicial seria fazer um filme para pegar censura alta, do tipo 'eles deveriam ser mais sombrios!' E seria sensacional se Harry morresse no final".

*risadas maléficas e mãos contorcidas*
- é hora de botar pra fuder a porra toda!

segunda-feira, maio 14, 2007

song for my heart

É mágoa
Já vou dizendo de antemão
Se eu encontrar com você
Tô com três pedras na mão
Eu só queria distância da nossa distância
Saí por aí procurando uma contramão
Acabei chegando na sua rua
Na dúvida qual era a sua janela
Lembrei que era pra cada um ficar na sua
Mas é que até a minha solidão tava na dela
Atirei uma pedra na sua janela
E logo correndo me arrependi
Foi o medo de te acertar
Mas era pra te acertar
E disso eu quase me esqueci
Atirei outra pedra na sua janela
Uma que não fez o menor ruído
Não quebrou, não rachou, não deu em nada
E eu pensei: talvez você tenha me esquecido
Eu só não consegui foi te acertar o coração
Porque eu já era o alvo de tanto que eu tinha sofrido
Aí nem precisava mais de pedra
Minha raiva quase transpassa a espessura do seu vidro
É mágoa
O que eu choro é água com sal
Se der um vento é maremoto
Se eu for embora não sou mais eu
Água de torneira não volta
E eu vou embora
Adeus

Ana Carolina

Se a música fosse minha, eu não diria raiva. Eu diria nada, apenas nada.

sábado, maio 05, 2007

Janis 'Pearl' Joplin


Vagando pelo cyberespaço, ao som de um Summertime cintilando com os dedilhados do Jimi Hendrix, olha o que eu encontrei em meio a um especial liiiindo no site da Revista Trip (edição #81)...
Fotos excusivas, um relato de uma passagem pelo Rio de Janeiro num carnaval perdido em 1970 e.... Serguei falando sobre A Pérola! Sente só:
"A gente se conheceu em Long Island, num festival de rock num parque, na época em que eu morava nos EUA. Ela chegou em mim e disse: 'Você tem muito feeling'. De cara, ficamos amigos. Fui com ela para San Francisco, passei um mês com ela lá. Tivemos uma convivência ótima. Janis tinha mania de tomar suco de laranja, era um ritual, preparava suco toda hora - depois jogava gim. Um dia, ela estava fazendo suco e bateram na porta. Fui ver, era um black power esquisito. Pode abrir, ela falou. Foi assim que conheci o Jimi Hendrix. Sei que eles começaram a discutir muito, depois se beijaram - era um outro estilo de vida, tá me entendendo? Dali a uns dois dias fomos à casa de Jimi, em Los Angeles. Sempre fui muito atirado, dançava, rebolava, ficava fazendo assim com a língua. Aí, a Janis veio e falou para eu parar com aquilo de mostrar a língua, senão aquele cabeludo afundado no sofá ia me enfiar um sunshine na boca. O cabeludo era Jim Morrison.
Numa outra festa, no Motel Senegal Boulevard, com Jimi Hendrix, Kris Kristofferson (parceiro de Janis em 'Bobby McGee') Jim pediu para Janis fazer um boquete nele. Ela fingiu que ia fazer, mas preferiu atirar a garrafa de whisky na cabeça dele. Jim nem estrilou: 'Vou tirar uma soneca', disse. Uns dois anos depois, eu caminhava pela calçada em frente ao Copacabana Palace - naquela época a gente podia andar na Avenida Atlântica sem ser assaltado - quando vejo um casal bem diferente: um loiro alto, bonito, interessante e uma mulher com turbante e saia cigana. Puta que pariu! 'Janis!', gritei, e logo nos beijamos na boca.
Nessa época, eu cantava num buraco chamado New Holliday, no porão 73 do Leme, Copa. Cantava coisas como 'Satisfaction' e 'Tropicália', abria o show da Darlene Glória. Quis levar a Janis lá. O gerente, um português, barrou-a na porta: 'Esta mendiga imunda não pode entrar aqui'. Imagine, num bar de putas a Janis foi barrada! Briguei com o português e ela acabou entrando. Alcione estava cantando 'Upa neguinho'. A Janis logo sentou e pediu vodca - sabe, quando você toma metadona dá muita vontade de beber vodca, e ela fazia tratamento com metadona, na época, pra sair fora da heroína. Tinha uma bandinha tocando, subi no palco e falei 'com vocês, a maior cantora de todos os tempos'. Pedi para os caras a acompanharem, mas eles não sacavam a música, ficaram nervosos. Então ela soltou a voz e cantou 'Ball and chain'. Meu Deus (Serguei emociona-se, chora)... O canto dela era sublime! A boate toda se levantou. Alcione gritou desvairada. Tony Tornado, que também se apresentava ali, tremia todo, sem camisa. O português se ajoelhou aos meus pés e pediu: 'Puta que pariu! Como fui barrar essa maluca? Dá na minha cara, que eu mereço!'. Logo em seguida, ela cantou 'What I'd say', do Ray Charles. Foi lindo, a glória, uma loucura total. A boate inteira nos mandava bebida.
Saí de lá, alcancei ela com o David Niehaus, o tal holandês loiro, já na praia. Uma lua cheia… Você sabe, né, sou um sem-vergonha por natureza: transamos nós três até de manhã. Na verdade, eu estava mais ligado no holandês, aquela bunda branca ao luar, não tinha muita atração nela porque pra mim a Janis era algo inatingível, um ídolo, sensualidade e protesto, tudo. Ela era tudo o que eu queria ser. Mesmo que a gente estivesse próximo, transando, pra mim ela era um ponto de luz perdido no espaço."


Algumas pessoas podem desperdiçar mil palavras, fazer um livro que venda mil cópias... Mas algumas outras pessoas em poucas linhas dizem tudo. Hail!

Agora, na Wikipédia:
Before Janis died, she had money allocated in her will for a party for her friends. After she died, her closest friends held a party, with a banner at the door that said:"Drinks are on Pearl!"

Agora me conta.... Por que pessoas assim morrem aos 27 anos? Pelo menos ela não viu os anos 80, nem a morte do Lennon. Nem correu o risco de ver o sonho acabar. Será que acabou mesmo? Algumas pessoas duram para sempre.

quinta-feira, abril 19, 2007

Dietas

_ Olha só pra mim, estou uma porca de gorda!
_ Pq você não faz aquela dieta da água?

Dieta da água: beba muita água por dia. E corte as massas, a gordura, as frituras, os doces, caminhe meia hora todas as manhãs e malhe todos os dias.
É a água que te emagrece? Mesmo? Mesmo? Mesmo???

Agora a dieta que vai me deixar milionária: faça uma reeducação alimentar muito simples. Corte o açúcar. Nada de adoçante também, só o simples prazer das coisas como elas são. Leva +- um mes para você se acostumar, mas é ótimo. E beba muita água para o seu organismo lavar todas as outras merdas que você possa comer. E reserve uma parte do seu dia, uns 5 minutos está bom, para colocar o pé na jaca e comer um bombom, um pedaço de torta, ou uma casquinha de sorvete, um sundae que seja. Mas só um. Você pode malhar também se quiser, é legal fazer a sua metade narciso merecer a importância que se dá a ela.
E sejamos felizes para sempre.

quarta-feira, abril 18, 2007

Movimentos de massa

Antes, todo mundo queria beijar na boca. Os jovens, os adolescentes, os pré-adolescentes, as crianças. Todo mundo queria beijar e todo mundo beijava. Tribalisticamente, eu sou de minguém, eu sou de todo mundo e todo mundo me quer bem. O amor era livre, 4 décadas depois de ele ter sido livre de verdade. E o livre virou o libertino, e as pessoas esqueceram o que era a verdadeira liberdade. Esqueceram de tudo que a liberdade requer e tudo que é preciso para mantê-la verdadeiramente livre depois que um tempo passa. E beijar não era mais o suficiente. Tal como uma droga, era preciso mais e mais, doses cada vez maiores, e de coisas maiores. E as pessoas cantaram juntas que beijo na boca é coisa do passado, a moda agora é namorar pelado. E um arrepio muito humano percorreu a minha espinha: agora o sexo que é a moda? Mas a música tocou muito antes da ploclamação virar contatação. Era apenas um caso isolado ou outro, coisa de homem galinha. E essa infecção social continuou, e ser precoce virou a regra. Agora, ser um pseudo-bandido, pseudo-rico, pseudo-boêmio, pseudo-bem-sucedido, pseudo-sedutor, pseudo-homem aos 14, aos 16 anos é a regra, é o que todos querem ser. Imitações de um estilo de vida com regras, condutas, músicas, grifes, vocabulário, gestos própios, e nenhum futuro. Para eles há apenas o presente, uma mulher para uma noite apenas, ao som de músicas baratas feitas por e para bandidos de verdade, para libertinos de verdade. Mas para os imitadores há apenas uma divina trindade, o hedonismo, seus órgãos sexuais e a ressaca certa na manhã seguinte. Nenhuma perspectiva além da ressaca da manhã seguinte ou a do próximo fim de semana, o próximo feriado, a do carnaval, nenhuma vida entre as datas comemorativas. E nada depois. A auto-destruição virou um hábito ignorado, antes mesmo que eles soubessem o que é se auto-destuir e o que acontece em seguida.
E quem não é isso acaba seguindo um caminho igualmente tortuoso, vai buscar no cinza gelado do norte da longínqua Europa alguma forma de ser muito diferente disso tudo. E acabam virando outra multidão de pseudo-intelectualizados, pseudo-alternativos, pseudo-atormentados, pseudo-deprimidos, pseudo-byronianos resgatando um mal do século do qual eles nunca ouviram falar. E ouvem bandas finlandesas e acham que cultuar a Deusa e negar Deus é a solução para seus problemas, acham que ser contrário é ser revolucionário, acham que em suas roupas pretas e ma maquiagem pesada está contido o respeito e as respostas das quais precisam.
Sobra o que?
E eu nem estou tão distante assim destas multidões, apenas fiz uma única curva a mais na estrada da vida que todos trilham. O que aconteceu no caminho atrás de mim para tudo ser assim tão diferente? Tenho medo de olhar para trás e descobrir por mim mesma. Eu não quero nada disso para mim, espero que não seja contagioso. E como estará esta mesma estrada quando os meus filhos forem passar por ela? Haverá alguma trilha para ser seguida entre as latas de cerveja vazia e as camisinhas usadas?
E se não houver?


I am the son
and the heir
of a shyness that is criminally vulgar
I am the son and the heir
of nothing in particular
- The Smiths
Amanhã é um novo dia. Mais um dia para além da linha onde havia alguma esperança de salvação.

HOW TO get Legolas into leather pants!?!?

ow ow... what do we have here? hehehe...
clique aqui e veja com seus próprios olhos! ^^
neste caso a imagem não vale as mil palavras...
~deviantart tbm é cultura! enjoy!

sexta-feira, abril 06, 2007

Too sexy

qual a fórmula secreta para o sucesso? um corpão escultural ou uma quantidade absurda de feromônios? nada disso!
eu digo, e se a mídia descobrir eu fico milionária!
as pessoas só precisam de um too sexy feeling!
é tudo uma questão psicológica, everything is all about feeling

Everybody singing with me!

I'm Too Sexy For My Shirt
Too Sexy For My Shirt
So Sexy It Hurts
and I'm Too Sexy For Milan
Too Sexy For Milan
New York And Japan

I'm Too Sexy For Your Party
Too Sexy For Your Party
No Way I'm Disco Dancing

I'm A Model, Ya Know What I Mean
And I Do My Little Turn On The Catwalk
Yeah On The Catwalk
On The Catwalk Yeah
I Do My Little Turn On The Catwalk

I'm Too Sexy For My Car
Too Sexy For My Car
Too Sexy By Far
and I'm Too Sexy For My Hat
Too Sexy For My Hat
What Ya Think About That

I'm A Model, Ya Know What I Mean
And I Do My Little Turn On The Catwalk
Yeah On The Catwalk
On The Catwalk Yeah
I Shake My Little Tush On The Catwalk

Too Sexy For My
Too Sexy For My
Too Sexy For My

I'm A Model, Ya Know What I Mean
And I Do My Little Turn On The Catwalk
Yeah On The Catwalk
Yeah On The Catwalk Yeah
I Shake My Little Tush On The Catwalk

I'm Too Sexy For My Cat
Too Sexy For My Cat
Poor Pussy
Poor Pussy Cat
I'm Too Sexy For My Love
Too Sexy For My Love
Love's Going To Leave Me

And I'm Too Sexy For This Song


tut-tut-tut
Yeah!

segunda-feira, março 26, 2007

Olha ele!

E hoje lá vai um parabéns para o grande, o magnífico, para aquele que cheirou tudo e se lembra de tudo para contar depois... Steven Tyler!!

Parabéns para ele! \o/\o/\o/\o/\o/\o/
*Assopra a velinha*

"Não acredito quando artistas dizem que não estão nem aí. Nós adoramos homenagens. Dá a sensação do 'vini, vidi, vinci': vivemos, conquistamos, gozamos, e agora precisamos de um lenço de papel"
- em entrevista para a RolingStone Brasil

... E que viva apra sempre ^^v yeah

segunda-feira, março 19, 2007

Explicitadas (Estrela Cadente)

Olhei para o céu,
mas o brilho que eu vi foi diferente.
Não era a lua, nenhuma estrela.
Era o reflexo da minha lágrima cintilando na nuvem lá em cima.
Não era mais a estrela cadente que eu vi há muito tempo
e desejei que tudo durasse para sempre,
A minha perfeição.
Mas a estrela riscou e se foi,
mais rápida que o meu sorriso,
mais rápida que o meu desejo.
Se foi como o meu pedido
e a lágrima que escorre, uma depois da outra,
e se perdem caindo no meu colo.
Secando elas vão para o céu junto com a minha estrela
Que riscou o céu e se foi.

Feeling right now... n_n,


Um diálogo

_ Mas por quê? Você fez isso para me afetar?
_ Não, mas não deixei de fazer por sua causa. Tudo isso é culpa sua. Não diga nada, nada mudaria, apenas mais farpas, mais veneno e mais sangue. E com o sangue, dor e novas cicatrizes que eu não quero.
Silêncio.
Ela vida as costas e vai embora, apenas uma silhueta na noite que se aproxima.
_ Abençoada luz da penumbra, não há brilho nas minhas lágrimas.

domingo, março 18, 2007

Hoje eu acordei e era um sábio chinês

"Um homem que sonha demais é um louco. Um home que sonha de menos não é um homem"


Por que isso? Não sei... Esta frase apenas me veio na cabeça, nem sei se é de alguém. Mas ultimamente eu não tenho tido certeza de muitas coisas, e algumas delas era esperado que eu tivesse...
Muitas coisas acontecendo... Mais do que deviam. E assim coisas erradas acabam acontecendo também.
Eu queria apenas poder parar tudo, mas agora é tarde demais, e mesmo que o tempo voltasse, eu não seria mais quem eu era antes.
Muita coisa se perdeu.

quinta-feira, março 15, 2007

The Simple Life


_ Do you hate me?
_ Yeah, I guess I have to...
_ What do we do now?
_ ... can we just stay here awhile?
pic: MusicalAnimus in DeviantArt.com
Algumas pessoas simplesmente captam a essência da mensagem.

quarta-feira, março 14, 2007

Complexo, mas simples...

Algumas coisas simplesmente acontecem... Não pude evitar.
Mas eu tentei.



terça-feira, fevereiro 20, 2007

Anniversary


domingo, fevereiro 11, 2007

Sorciére


Quem é ela? Não sei. Mas bem que poderia ser a querida Sorciére, que faz aniversário hoje. A Sorciére de muitas faces e muitos véus, que poderia ser eu , poderia ser você. Nasceu comigo, cresceu comigo e agora é carnaval. Se saíssemos neste mundo cão como nós mesmas, estaríamos fantasiadas? Ninguém nos reconheceria! Ninguém nos reconheceria. Mas nós saberíamos e tudo estaria bem.
Parabéns!

image by deviantart.com

sábado, fevereiro 03, 2007

Summer-time feelings


yeah

créditos: deviantart.com

quarta-feira, janeiro 31, 2007

Teahouse - parte I

Todos os dias o mesmo ritual se repetia. As meninas mais novas eram despertadas rudemente pelas mais velhas, e iam todas juntas para a casa de banhos que fora instalada na parte do prédio cujo acesso era restrito aos criados. Depois, devidamente esfregadas e perfumadas com os muitos óleos disponíveis, elas tinham seus longos cabelos penteados e seus rostos pintados delicadamente por uma velha criada que o fazia com maestria. Agora seria impossível distinguir uma no meio de tantas beldades de rostos brancos e falsamente expressivos. Vinham então os muitos baús de onde tiravam o desfile de sedas e bordados. Muitos trajes coloridos e com imagens cujos significados a elas não era permitido conhecer. A Mestra daquela casa então chegava e escolhia qual roupa cada uma iria utilizar, ela mesma já chegando devidamente arrumada e trajando uma profusão de ouro bordado. As mais velhas e que já estavam ali há mais tempo recebiam os melhores trajes disponíveis, mas naquele dia as coisas seriam diferentes. A seda verde com brilhantes bordados coloridos fora posta de lado junto com uma caixa que certamente continha um colar, preciosidades separadas para uma nova menina que vivia separada das outras, ainda recebendo instrução, mas que naquele dia iria ao salão pela primeira vez. Aquele gesto enfureceu todas as presentes, a nenhuma delas havia sido permitido usar tão rico traje em seu primeiro dia. E, no entanto, aquela menina utilizaria aquela seda verde tão cobiçada por todas. Despeitadas, receberam as sedas que foram escolhidas para elas, mas a elas nunca fora permitido qualquer jóia, mesmo as presenteadas por admiradores, sobre quais elas tinham todo o direito, mas que ficavam guardadas longe delas.

Quando todas terminaram de se arrumar, já era o fim da tarde e os pássaros retornavam de suas aventuras para dormir sobre os ramos das árvores no jardim. Os poucos convidados daquela noite já estavam na entrada e aguardavam a hora em que seriam admitidos dentro do prédio. Uma a uma elas se dirigiram ao grande salão com mesas, almofadas e ricas lamparinas. A nova menina já estava lá aguardando por elas, com o cobiçado traje verde e o colar, que era de contas simples de jade, o rosto coberto por um véu fino através do qual não se conseguia distinguir exatamente sua fisionomia, apenas ver que ela era bastante jovem. Silenciosamente elas se posicionaram em seus lugares e aguardaram.

Os homens entraram, se sentaram e a cerimônia do chá teve início.
Depois era hora de música e a ceia, os homens se fartando com o forte vinho de arroz que agradava tanto os nobres quanto os miseráveis daquela terra. E então chegou o momento que todos aguardavam, mesmo sem nenhum pronunciamento ter sido feito. A menina sob o véu seria leiloada, por isso todo o requinte e mistério que cercavam sua figura mesmo enquanto ela participava impecavelmente da cerimônia. Isso por vezes acontecia, as meninas excepcionalmente belas ou talentosas eram separadas ao chegar para receber educação e treinamento mais refinados e, quando chegasse a hora, seriam entregues ao interessado que apresentasse a melhor oferta. O dinheiro arrecadado serviria para cobrir as despesas com professores mas também para iniciar o mesmo processo com mais uma menina, e depois outra, e mais outra. Era um costume antigo.

Então, após algum tempo e demonstrações de interesse por parte de todos os presentes, ela foi adquirida por uma quantia considerável por um homem que não era tão velho quanto alguns dos freqüentadores habituais, mas que pela força de sua presença e do seu olhar, mesmo vestindo trajes civis, certamente seria um oficial do Exército do Imperador. Após os detalhes de como o pagamento seria feito foram acertados com a Mestra da casa, a menina foi levada para um aposento separado e suas poucas coisas seriam imediatamente colocadas em uma carroça que já estava aguardando. A única exigência feita foi que ela tivesse toda a pintura retirada de seu rosto, mas que mantivesse o véu e o colar de jade.

Como ele morava na Capital, em pouco tempo chegaram a sua residência e ela foi levada da liteira para o aposento que agora seria seu. Já era tarde da noite e ela se encontraria com o senhor daquela casa apenas no dia seguinte, mas enquanto isso não acontecesse, manteria o véu e o colar.


aguardem a continuação
peace ^^v

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Pierrot the Clown

Leave me dreaming on the bed,
See you right back here tomorrow, for the next round
Keep that scene inside your head
As the bruises turn to yellow
Swelling goes down
And if you're ever around
In the city or the suburbs of this town
Be sure to come around
I'll be wallowing in sorrow
Wearing a frown, like pierrot the clown...

Saw you crashing around the bay
Never seen you act so shallow
Or look so... brown
Remember all the things you'd say
How your promises went hollow
As you threw me to the ground
And if you're ever around
In the backstreets or the alleys of this town
Be sure to come around
Ill be wallowing in pity
Wearing a frown, like pierrot the clown...

When I dream
I dream of your lips
When I dream
I dream of your kiss
When I dream
I dream
Of your fists
Your fists... your fists...

Leave me bleeding on the bed
See you right back here tomorrow, for the next round
Keep that scene inside your head
As the bruises turn to yellow
Swelling goes down
And if you're ever around
In the city or the suburbs of this town
Be sure to come around
I'll be wallowing in sorrow
Wearing a frown, like pierrot the clown
Like pierrot the clown...

song: Pierrot the Clown by Placebo
pic: by vix-stock in Deviant Art

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Um Circo ... A Bailarina

A menina e o cavalo branco, uma união parecendo tão perfeita. A Bailarina em círculos pelo picadeiro em sua apresentação de contorcionismo e perigos. Um erro e ela estaria sob as patas do animal, agora a sapatilha e as mãos alternadas sobre as costas do animal parecendo tão seguras. Crianças e seu brilho no olhar, cabecinhas seguindo o movimento interminável, as meninas desejando ser como aquela bailarina, que é também a assistente do Mágico, desaparecendo numa caixa para cair nos braços fortes do Trapezista. Um coração dividido entre um ilusionista de tolos e o falso homem voador, uma Colombina que desprezava o apaixonado Pierrot e seguia seu amado Arlequim. Uma inocente cobra traiçoeira que sorri, ela é a Bailarina agora e todos olham para ela.



É o carnaval chegando... Sei lá, pra mim todo carnaval é representado por um Pierrot triste... muito triste...
Volte sempre e use filtro solar.


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