Olhe ao seu redor. Esfregue os seus gravetos mentais e acenda um fogo. Acorde o macaquinho do sótom-mental. Eles estão lá, estão por toda a parte, e sustentam o seu mundo. É só ver. O que eles significam? Pra mim? Hum... bem... o que eles significam para você? Veja, simplesmente veja-os. Afinal, as maiores viagens também começaram com um único passo.

quinta-feira, março 26, 2009

Fotos

Marin me ensinou tudo que eu sei. Mas dizer isso a alguém era como dizer que eu fizera contato um espírito vindo do além. Ninguém a conhecia por esse nome. Todos só a chamavam de Einar, era como ela se apresentava ao mundo, e às pessoas do mundo. Einar não era nem um nome de menina, mas era nórdico e às vezes ela gostava de se sentir como uma Valquíria. Mas para mim ela seria sempre Marin, Marin, Marin, ecoando nos meus ouvidos como o mar e suas ondas vindas do horizonte. Marin, Marin, Marin, eu ficava repetindo esse nome para o quarto escuro enquanto ela dormia com a cabeça no meu colo e o corpo semi-oculto pelos lençóis em cuja cor eu nunca prestei atenção. Marin, Marin, Marin, eu repetia até meus ouvidos ignorassem todos os sons e aprendessem a ouvir o eco que a escuridão produzia. Marin... Até que ela acordava, não por eu estar falando, mas algo nela se inquietava quando havia alguém a olhando dormir, mesmo que no escuro só se pudesse ver a linha de luz que o poste projetava através do espaço entre a cortina e a janela manchada de chuva escorrendo. Quando chovia eu sempre estava ali naquele quarto com ela. Mesmo que estivesse do outro lado da rua ou do outro lado do mundo, mesmo que fosse de dia, mesmo que o dia parecesse tão longo que o sol parecesse ter perdido o caminho para o horizonte. Eu sempre estava ali. E ela acordava e me dizia “Ei”, e o seu sono dava um jeito de me dizer para deixar de ser boba e ir dormir também.

To be continued.... somewhere else ;)

segunda-feira, março 23, 2009

Shame on me

blog, blogginho meu,
existe uma escritora mais relapsa do que eu?
Volte sempre e use filtro solar.


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