Olhe ao seu redor. Esfregue os seus gravetos mentais e acenda um fogo. Acorde o macaquinho do sótom-mental. Eles estão lá, estão por toda a parte, e sustentam o seu mundo. É só ver. O que eles significam? Pra mim? Hum... bem... o que eles significam para você? Veja, simplesmente veja-os. Afinal, as maiores viagens também começaram com um único passo.

terça-feira, setembro 27, 2005

Never-ending tales }i{ 1st part



Um dia alguém abriu a mente como se fosse um livro e mergulhou em um universo novo. Encontrou um país mágico governado por uma Rainha e em seu Castelo pôde finalmente ser livre. Mas todo esse encantamento teve início muitos anos antes...

Um bebê foi encontrado à entrada da caverna. Não se sabia quando fora parar ali ou quem o deixara. Sabia-se apenas que era uma menina de grandes olhos cuja cor não conseguiam definir. Era verde, mel ou castanho dependendo do que se passasse pela alma da menininha, ou às vezes adquirem uma forte tonalidade lilás que ninguém nunca conseguiu explicar como ou porque acontecia. Não era uma menina qualquer, apenas um bebezinho indefeso abandonado por uma mãe sem coração. Era uma criança que viera ao mundo com algum propósito, e cuja mãe tinha uma missão. Com ela não havia mensagem ou bilhete, apenas um colar. Pedras estranhas de tonalidades azuis adornavam a jóia de um material mais alvo do que a mais pura prata. Nunca haviam visto tal preciosidade, mas reconheceram de alguma forma a jóia e souberam que era uma ocasião de suma importância.
Aquela uma caverna ocupada não pelas feras que habitavam a floresta, mas sim a morada dos sábios. Praticantes de uma religião tão antiga quando as árvores que os rodeavam, conheciam a fundo os mistérios dos elementos e podiam se comunicar com os deuses. Viviam em comunhão com a natureza e transmitiam seus ensinamentos à todos os que chegassem com a alma pura e sentimentos sinceros. Uma comunidade justa e pacífica que nunca antes presenciara algo tão inesperado e incompreensível.
Aquela menina era um mistério, mas todos sabiam internamente que sua chegada prenunciava mudanças, que após seu tempo tudo haveria de ser diferente. Não tiveram escolha se não adotá-la e educá-la como faziam com as outras crianças, mas estranhamente não havia mais nenhuma naquela idade. Ninguém sabia seu nome, e não ousaram dar-lhe um, chamavam-na apenas de Rainha, pois era o que parecia. Sua expressão serena e forte, e a sabedoria nata que demonstrava não deixavam dúvidas de que realmente possuia sangue real. Os anos foram passando e a menina foi crescendo, e após a passagem de muitas estações, chegou o dia em que completavam dezesseis anos desde que ela fora encontrada na entrada da caverna. Com essa idade, os líderes dos sábios decidem o futuro do aprendiz, se deve ser iniciado e penetrar definitivamente entre os mistérios ou se deve partir para ter uma vida entre as pessoas comuns. E foi decidido que ela ficaria e seria iniciada, mas também fora decidido que após a cerimônia a jovem sacerdotisa receberia de volta a maravilhosa jóia que fora encontrada junto a ela dezesseis anos antes.
Sua face tomou uma expressão sombria assim que seus olhos pousaram sobre a peça, e por vários dias permaneceu isolada de todas as outras pessoas. Passava seu tempo sobre os rochedos que formavam o conjunto de cavernas onde vivia e, enquanto conservava o colar ao redor do pescoço, seus olhos não perdiam a estranha tonalidade lilás que nunca antes fora observada por tanto tempo.
No dia da festividade de ano novo, várias luas após sua iniciação, a Rainha desceu do rochedo e fez-se ouvir pela primeira vez diante do conselho dos sábios:
_ Sei que meu passado é um mistério, e meu futuro a mim também é oculto, mas sei que é chegada a hora de minha partida. Devo atravessar as brumas que cercam a floresta e as feras que ali residem me darão passagem. Não posso impedir o curso do meu destino no desenrolar dos caminhos do universo. Há um lugar para mim lá fora, e devo ocupá-lo. Agradeço por todos os ensinamentos e por toda a atenção dispensada à minha pessoa. Suas presenças jamais perderão a intensidade em meu coração.Dizendo isso, ela virou-se e partiu sem dizer adeus. Ao sair da caverna e atravessas as ávores próximas, pode ouvir o sussurro das folhas entre a canção do vento, e as árvores lhe diziam para tomar cuidado para não quebrar as promessas que foram feitas. Assim que passou pelas árvores sem dar muita importância ao que diziam e penetrou nas brumas, a primeira coisa que acontceu foi que ela perdeu a memória.

~ Como a jovem sacerdotisa sem passado ou futuro tornou-se a Rainha de tão poderoso Reino e por que não apresenta mais o misterioso colar ou os olhos lilases, é uma história que ainda não pode ser contada.

hehe, os bons tempos estão de volta! ^^

3 comentários:

Sorcière disse...

A sorcière e a rainha precisam c conhecer...


Poxa, nao hora em que vc vai por a foto existem as opçoes no final da pop-up q abre....


Tambem to morrendo d saudade... é p/ isso q o festival do Rio de cinema ta ai!!! Vamos marcar de assistir um filme (com direito a chocolate)!


Obs: Hj eu tive tempo p/ ler o seu texto (consegui pegar na parte 1, sorte nao? =]) ^_^

Sorcière disse...

Obs, como faco p/ a minha figura de exibiçao aparecer?

Anônimo disse...

ahhh =DD velhos tempos =D de volta contos épicos ^^
fazia um tempo que nao entrava aki =D e faz um tempo que a senhorita nao entra no msn =P
nem vou perguntar como ta com o luiz pq eu li os outros posts de baixo =P haeuhuahu
bem.. nao tem muito o que viajar no seu post...
mas como a menina que apareceu e criou sua história, sua filha pode explicar seu passado e retornar seu tom lilás, crescendo diante de seus olhos =)

bjinhus filhota =***

Volte sempre e use filtro solar.


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