Tem tanta coisa que eu quero fazer, tantas coisas a dizer para o mundo. Aos poucos tudo se resolve. O tempo passa, as velhas amizades _aquelas que são de verdade_ voltam, velhos hábitos são mudados, antigas barreiras são quebradas... Mas ao mesmo tempo tudo ainda é como antes. Até bem pouco tempo atrás nós podíamos mudar o mundo. Quem roubou nossa coragem? Tudo é dor, e toda dor vem do desejo de não sentirmos dor. And so on... É tudo um lance cíclico. A cada quatro anos, tem copa do mundo, panis et circensis, e o povo não vê as merdas que começam a boiar no mar de lama da política. Passam-se 6 meses e tem eleição pra mudar os malas de Brasília. Passa mais quatro anos e é tudo de novo, a mesma coisa, e nada novo.
Ai ai, não estou fazendo muito sentido.
Apenas três coisas na realidade fazem algum sentido verdadeiro para mim agora, analisando-se apenas o que ne levou a tentar escrever qualquer coisa que seja por aqui:
- Sometimes I just hate myself. É, eu faço coisas que me irritam mas são apenas a minha maneira de ser. O meu sol escorpiano odeia meu ascendente virginiano e a minha lua libriana. And that's all.
- Eu sou mto old-school e gosto disso! (e meu lado escorpiano lida bem com esse fato)
- Eu vou votar com nariz de palhaço!!
Bom, musiquinha pra terminar bem o post:
Chico Buarque - Tatuagem
Quero ficar no teu corpo feito tatuagem
Que é pra te dar coragem
Pra seguir viagem
Quando a noite vem
E também pra me perpetuar em tua escrava
Que você pega, esfrega, nega
Mas não lava
Quero brincar no teu corpo feito bailarina
Que logo se alucina
Salta e te ilumina
Quando a noite vem
E nos músculos exaustos do teu braço
Repousar frouxa, murcha, farta
Morta de cansaço
Quero pesar feito cruz nas tuas costas
Que te retalha em postas
Mas no fundo gostas
Quando a noite vem
Quero ser a cicatriz risonha e corrosiva
Marcada a frio, a ferro e fogo
Em carne viva
Corações de mãe
Arpões, sereias e serpentes
Que te rabiscam o corpo todo
Mas não sentes
Que é pra te dar coragem
Pra seguir viagem
Quando a noite vem
E também pra me perpetuar em tua escrava
Que você pega, esfrega, nega
Mas não lava
Quero brincar no teu corpo feito bailarina
Que logo se alucina
Salta e te ilumina
Quando a noite vem
E nos músculos exaustos do teu braço
Repousar frouxa, murcha, farta
Morta de cansaço
Quero pesar feito cruz nas tuas costas
Que te retalha em postas
Mas no fundo gostas
Quando a noite vem
Quero ser a cicatriz risonha e corrosiva
Marcada a frio, a ferro e fogo
Em carne viva
Corações de mãe
Arpões, sereias e serpentes
Que te rabiscam o corpo todo
Mas não sentes
See yall ^^v
2 comentários:
"Até pouco tempo atrás nós podíamos mudar mudar o mundo. Quem roubou nossa coragem?"
Engraçado né, o que parece que acontece é simplesmente que o mundo consegue mudar a gente primeiro.
O que vc falou sobre Copa, política e alienação concordo em gênero, número e grau. Também fico extremamente irritado com essas coisas.
O chaveiro do seguro chegou e abriu a porta do carro... que vergonha que eu fiquei! Mas cheguei no churrasco sim, só que quase 5 horas da tarde... pq depois ainda fiz o favor de errar o caminho, e pegar a entrada de Petrópolis, em vez da de Itaipava... hahaha
Mais uma que descobre que eu malho... hehehe. Pode ficar chocada mas eu malho há 7 (!!!) anos. Só que não como nenhuma carne ou produtos de origem animal, então tenho sempre o mesmo peso :)
Bjos
OBS: Só mesmo flagrando o Luiz detonando um pastel na pastelaria da esquina para vc lembrar de passar no meu blog, hein? Hahaha!
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