Ok Jill... Valeu pela introdução e pela parte que me toca. Mas vamos para a parte que interessa: a vida anônima das personalidades. Isso é o que eu consegui reunir por enquanto, já que eu fui notificada recentemente que alguém resolveu colocar alguma ordem nessa anarquia toda que estava instalada no meu Castelo. Pois é, que governante podre que eu sou... Tenho que reconhecer (shame!)... Mas não o tempo todo!!Antes tarde do que nunca, aqui estou eu com as últimas notícias (ou com os útimos babados, se preferir).
Com a chegada das personalidades alternantes, alguns dos quartos do Castelo finalmente foram ocupados definitivamente. Poxa vida, o Castelo já estava ficando com cara de hotel, com os aposentos sendo ocupados apenas de tempos em tempos (mesmo aqueles que já tinham dono). Agora, a Alice, a Dorothy, a Eirianel e a própria Jill (é, nem essa ficava muito tempo por aqui) já têm seus próprios aposentos e vão ficar definitivamente.Já vou avisando umas coisinhas: não quero festinhas privês feitas sem autorização que me excluam da lista vip, não quero toalhas molhadas deixadas em cima da cama, não quero guerra de comida no salão de banquetes, e o mais importante, espero que vocês compreendam que o serviço de tv à cabo ainda não abrange a totalidade dos Reinos imaginários, então nada de televisão por enquanto. Tirando esses detalhezinhos, podem ficar totalmente à vontade. Podem nadar nas banheiras, podem dormir tarde, podem pular na cama, podem correr pelos corredores, e podem escorregar pelo corrimão das escadas. Divirtam-se!
Bom, nos primeiros dias tudo foi bem normal, e as festinhas privês que a Dorothy organiza são realmente muito boas. Além de ser uma ótima promoter, ela me emprestar algumas das roupas que ela têm no guarda-roupa perfeito dela! Mas começaram a aparecer alguns pequenos barracos, como por exemplo a Alice insistindo em dormir com a luz acesa por causa do seu medo do escuro (e também medo de que aquele gato listrado vá aparecer no meio das sombras enquanto ela dorme), e a Eirianel reclamando que a luz chega até os aposentos dela, na ala em frente, e que supostamente perturba as longas horas que ela passa contemplando a noite e refletindo sobre a condição humana (tudo sempre muuuito profundo).A Jill de Copas ultimamente andou numa depressão muito profunda, causada invariavelmente por homem. É aquele velho lance com o rolo mal resolvido dela, que ainda está rendendo desde mais ou menos setembro do ano passado. A salvação foi aquela boa e velha tpm sinistra quel ela tem, que dentre outros efeitos bizarros faz ela voltar à lucidez, e neste caso fez ela perceber que estava perdendo seu tempo nutrindo um sentimento tão bacana por um cara que não merece, ou pelo menos nos faz pensar que não merece, ou mesmo se merecer (ok, talvez lá no fundo todo mundo mereça ser amado algum dia), que não vai dar certo da maneira que deveria acontecer. Bom, da depressão ela conseguiu se livrar. Agora, deixar de gostar do cara vai ser bem mais complicado, especialmente porque agora perece que tem cois cupidos ajudando esse casal a se entender... Vai ser mesmo bom que eles se entendam, porque eu nunca vou conseguir entender aqueles dois. Tudo bem, talvez eu entenda a Jill, afinal eu sou parte dela, mas daquele cara eu já desisti. Quando ele foi feito, esqueceram de anexar o menual de instruções. Ele consegue vencer todo o poder de análise de qualquer uma das personalidades presentes no Reino. Até mesmo os visitantes externos que já tiverma contato com essa novela mexicana da vida real (porque é isso mesmo que essa história é, e não adianta tentar negar) não conseguiram chegar a qualquer conclusão. Por enquanto, parece que eles estão assim: ela gosta pacas dele e ele está balançado por ela desde os primórdios, ele não toma nenhuma iniciativa por alguma razão ainda desconhecida (talvez ele seja um garoto tímido por trás de toda aquela marra) e ela não faz nada porque tem praticamente certeza de que não vai dar certo e então não vale a pena todo o esforço. Mas deixa isso pra lá. Com os cupidos em cima desses dois, talvez esse rolo finalmente se desenrole. Definitivamente não é problema meu.
Bom, agora eu vou ficando por aqui enquanto procuro no meio dessa zona mental onde foi que eu guardei o relato do outros dias daquela viagem que todos nós fizemos pela Estrada de Tijolos Amarelos. Que tal os quatro que eu já postei?
~Rainha de Copas
Olhe ao seu redor. Esfregue os seus gravetos mentais e acenda um fogo. Acorde o macaquinho do sótom-mental. Eles estão lá, estão por toda a parte, e sustentam o seu mundo. É só ver. O que eles significam? Pra mim? Hum... bem... o que eles significam para você? Veja, simplesmente veja-os. Afinal, as maiores viagens também começaram com um único passo.
quarta-feira, junho 29, 2005
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Um comentário:
Eh.. ainda nao li os outros relatos da viagem =P .. mas vou ler..
e avisa pra Jill que eu costumo ser um bom ombro amigo =P e que nao sou chamado de enzima a toa =P ahuehueaue ENZIMA HAS THE POWER OF THE DRAGON FLAME, YEAHHHH!!
... ta.. depois te explico isso =P
precisando de um terapeuta, psicólogo, psiquiatra, etc, estou aki ^^ .
Dorothy tem que crescer... a luz dela nao pode ofuscar as estrelas de Erianel.. a noite não deve ser temida, mas encarada como uma porta para novos horizontes... aposto que Erianel vai gostar de ensinar à Dorothy a apreciar cada beleza que nos chega dos confins do universo atravéz da noite, não ofuscada pela certeza fatal do sol.
Talvez quando Dorothy perder o medo da noite, os problemas de Jill se resolvam.. ^^
Qualquer dúvida sobre esse comment, pergunte =P
bjinhus, filhotaS =*** =P
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